sábado, 26 de setembro de 2009

Osteoartropatia hipertrófica pnêumica

A osteoartropatia hipertrógica pnêumica (OHP) ou doença de Bamberger-Pierre-Marie é caracterizada em baqueteamento dos dedos, decorrente de alteração progressiva dos tecidos moles das falanges distais, associada à periostite crônica proliferativa dos ossos longos e oligoartrite.

Baqueteamento digital

A OHP foi descrita pela primeira vez por Von Bamberger (1889) e Marie (1890), inicialmente associada a certas condições supurativas crônicas dos pulmões como enfisema e abscesso. Atualmente, descreve-se esta síndrome associada predominantemente a pacientes com neoplasias intratorácicas primárias, sendo o carcicoma broncogênico responsável por aproximadamente 80% dos casos, tumores pleurais por 10% e outros tumores intratorácicos por 5%.

Há dois tipos básicos de OHP: o distúrbio primário é raro, com predisposição hereditária, predominante no sexo masculino, denominado paquidermatoperiostite. Nestes caso, desnvolve-se um espessamento cutâneo, hiperhidrose, seborréia, acne, periostite e oligoartrite, além do baqueteamento dos dedos. A forma secundária é a mais comum e está associada a vários distúrbios cardiológicos (cardiopatias congênitas cianogênicas, cor pulmonale), distúrbios hepáticos (especialmente cirrose hepática), gastrointestinais, endocardite bacteriana, infecções supurativas, e sobretudo às neoplasias pulmonares, como citamos acima.

Etiologia – Sua etiologia não está esclarecida, porém há hipoteses como: vasodilatação induzida por impulso neurogênico, a hormonal e a do shunt. A teoria do shunt – induzida nos pulmões por um distúrbio, como o que ocorre na doença cardíaca congêntia cianogênica, em que um fator desconhecido, normalmente catabolizado na circulaçnao pulmonar, faz um bypass no pulmão e é destruído na circulação periférica, onde induz à proliferação da pele e dos ossos. Este fator proposto é o das grandes plaquetas, observadas nas cardiopatias congênitas, que não se fragmentam nos pulmões, indo impactar-se nos capilares periféricos, liberando o fator de crescimento derivado das plaquetas, que estimulariam as células mesenquimais, como fibroblastos e as células do músculo liso, provocando ativaçnao e hipertrofia das células endoteliais.

As manifestações radiológicas caracterizam -se pelo aparecidmento de capaz ósseas extratificadas em forma de manguito ou de casca de árvore, o que se traduz por um contorno ósseo duplo, denominado levantamento periostal, nas zonas metafisárias inferiores da tíbia e perônio, cúbito e rádio.

Síndrome de fadiga crônica – Como diagnósticar

A Síndrome de fadiga crônica (SFC) é uma enfermidade debilitante que afeta tanto os adultos, como as crianças. A enfermidade também é conhecida como Síndrome de deficiência orgânica imune e fadiga crônica (CFIDS) ou encefalomielite miálgica. Apesar de não haver nenhuma causa conhecida da enfermidade existem algumas estratégias de tratamento estão disponíveis aliviar sintomas.

A Fadiga crônica é só um sintoma da síndrome, da mesma maneira que sede crônica podem ser um sintoma de diabete não controlado. Porém, SFC difere do sentimento mais típico de fadiga; é uma doença debilitante que interfere com a habilidade de uma pessoa para participar na atividade de vida diária, � s vezes por longos períodos de tempo. Até mesmo as tarefas mais simples pode se tornar um obstáculo a superar, e gasto de uma pequena quantidade de energia pode obrigar a pessoa a repousar-se na cama.

Qualquer um pode adquirir síndrome de fadiga crônico, i.e. crianças, adolescentes, adultos, idosos, e afeta as pessoas de todos as idades e não tem nenhuma relação com o social ou econômico.

No momento, não há nenhum etiologia conhecida, e a SFC é diagnosticada por exclusão das outras enfermidades conhecida a ciência de moderna, como esclerose múltipla, lupus, certos canceres, depressão, SIDA, patologias da tiróide, etc.

PERGUNTAS COMUNS

1. Como se faz o diagnóstico de SFC? Quando avalia-se os pacientes com fadiga crônico origem desconhecida, os clínicos podem utilizam-se da definição para a SFC proposta pelo “Center for Disease Control” dos EUA com foi publicado no Annals of internal Medicine em dezembro de 1994. Apesar da doença ser ainda pouco conhecida, alguns critérios pode ser considerado:

Primeiro, muitos aspectos clínicos tem que ser valorizado como, inexplicável fadiga persistente de um novo ou definido ataque que nem não é o resultado de esforço contínuo nem alivia através de repouso. Esta fadiga resulta em redução significativa de atividades.

Em complementação, 4 ou mais dos seguinte sintomas, que tem persistido durante 6 meses e não tenha precedido de fadiga:

1. Relato de perda de memória a curto prazo ou concentração severo bastante comprometida a ponto de causar redução significativa dos prévios níveis de atividade.

2. Orofaringe dolorida

3. Congestão dos linfonódios cervicais e/ou axilares

4. Rores musculares.

5. Dores multiarticulares sem sinais flogísticos.

6. Enxaqueca de um tipo novo, persistente ou intensa.

7. Sono agitado

8. Mal estar pós-exercício que dura mais de 24 horas.

2. Qual a diferença entre “fadiga crônica” e “síndrome da fadiga crônica ? fadiga Crônico é fadiga que freqüentemente acontece. Síndrome de fadiga crônico é uma disfunção orgânica sistêmica, com uma ampla variedade de sintomas. A fadiga que os pacientes com SFC experimentam é tão intensa que se torna o elemento que define a doença. Lembre-se que a SFC tem um componente viral.

3. Como a SFC relaciona-se com a síndrome da fibromialgia? A Síndrome da fibromialgia é uma dor tipo inflamatória do tecido conjuntivo, e uma grande porcentagem de pacientes portadores de SFC crônicos recebeu uma diagnose sobrepondo-se a síndrome de fibromialgia.

4. A SFC pode ser diagnosticada por um teste de sangue, “scan cerebral”, biópsia de cérebro ou qualquer teste diagnóstico? Não há nenhum teste sangüíneo, radiológico ou laboratórial que são diagnóstico para SFC. A SFC é diagnosticada através de história de médica completa, exame de registro médico prévio, exclusão de certas enfermidades, exclusão de depressão e seguimento atento aos outros numerosos sintomas comum a muitas outras enfermidades.

5. Quanto tempo fica-se doente? Sintomas exacerbam e minguam. Alguns médicos acreditam que os sintomas tem pico em 1-3 anos em alguns pacientes, enquanto outros parecem ter sintomas consistentes que podem ter a duração de vários anos. Alguns pacientes tem sido acompanhados por 2O anos ou mais.

6. Tem contagio? A maioria dos profissionais médicos não sente aquele síndrome de fadiga crônico é contagiosa porque poucas pessoas que entram em contato com um paciente de SFC também ficam doentes.

7. Relaciona-se com a SIDA? Não. SFC parece envolver um sistema imune super ativo, considerando que SIDA envolve um sistema imune suprimido. Porém, ambos SIDA e SFC envolvem inflamação causada por organismos não-patogênicos.

8. É fatal? Alguns pacientes melhoram com o passar do tempo, mas um número muito pequeno morreu. A SFC é uma enfermidade misteriosa, mas em alguns casos raros, um desarranjo geral em Sistema imune que funciona resultados na inabilidade batalhar doença secundária. Depressão severa, relacionada a SFC, resultou em alguns suicídios.

9. Qual o tipo de tratamento está disponível? Médicos respeitáveis tratam sintomas como também inflamação subjacente. Quando a inflamação pode ser reduzida, sintomas tendem a melhorar. Suplementos nutricionais como também repouso pode ser benéfico. Também, grupos de apoio podem prover materiais de educação para ajudar os pacientes a aprende a lutar contra a SFC.

10. Como esta relacionada a CFIDS com a SFC? Alguns pacientes e consultores destes intitulam a SFC, como uma enfermidade trivial. Assim, estes grupos usam o nome CFIDS, deficiência orgânica imune da síndrome da fadiga crônica.

Porém, a literatura de científica se refere � enfermidade como “síndrome’ de fadiga crônica” (SFC). A SFC foi designado por uns grupos de investigadores para cercar o sintoma principal do síndrome sem implicar um agente causativo. Os Médicos aconselham que o nome permanecerá ‘ síndrome de fadiga crônico, até que pesquisa identifica o mecanismo anormal básico.

11.Como importante é a comunicação está entre os pacientes e o médico? A saúde ótima de um paciente pode depender da qualidade da relação de funcionamento com o médico. Pacientes bem tratados têm um médico que é honrado, curioso e disposto ter os pacientes se tornado os sócios na própria saúde deles/delas se preocupa.

Se os pacientes não seguem nutrição formal, adquirem repouso adequado e conservam que 0 seu nível de energia, eles podem estar diminuindo a energia deles/delas. Um médico não pode observar tudo. Porém, um médico que é ignorante ou informa mal não poderá o ajudar nada.

12. O que podem fazer individualmente os pacientes? Pacientes podem se juntar a um grupo de apoio respeitável, que eduque-os sobre os fatos de SFC, se torne parceiro na sua saúde se preocupa com o médico, escreva seu local, estado e representantes governamentais federais que pedem consolidação de dívida flutuante adicional para pesquisa em síndrome de fadiga crônico.

Hiperplasia prostática benigna

Dentre as doenças que afeta o idoso, a hiperplasia benigna da próstata (HPB) é uma das que causa maior desconforto e constrangimento, prejudicando a qualidade de vida.

É importante ressaltar que a HPB sintomática apresenta um curso cíclico com períodos de melhora e piora espontâneo. A taxa de melhora é de cerca de 40% com o placebo ou conduta expectante. Além disso, complicações sérias (retenção urinária, infecções urinária graves ou insuficiência renal) se desenvolvem em percentual pequeno de pacientes. Dessa maneira, o objetivo principal dos pacientes portadores de HPB é o alívio sintomático e a melhora na qualidade de vida.

I-PSS- O questionário de avaliação dos sintomas prostáticos mais conhecido foi desenvolvido pela Associação Americana de Urologia e posteriormente modificado com o objetivo de avaliar o impacto dos sintomas sobre a qualidade de vida dos pacientes. Este questionário foi adotado pela Organização Mundial da Saúde e difundido internacionalmente como Escore Internacional de Sintomas Prostáticos (International Prostatic Symptom Score: I-PSS).

O I-PSS é composto de sete questões a respeito dos sintomas urinários mais comuns. Para cada pergunta há cinco alternativas possíveis, que variam de acordo com a intensidade subjetiva dos sintomas na avaliação do próprio paciente. Desta forma, a cada alternativa recebe uma pontuação, que varia de 0 até 5, determinando, ao final das sete questões, uma pontuação somatória mínima de 0 e máxima de 35. O questionário prevê que o paciente responda � s questões sem o auxílio do médico assistente, utilizando-se de linguagem leiga e direta. As questões 2, 4 e 7 se referem aos sintomas que podem aparecer durante o enchimento vesical, chamados irritativos, ou seja, polaciúria (aumento do número de micções diurnas), urgência (vontade imperiosa de urinar, podendo até mesmo causar incontinência urinária) e noctúria (aumento do número de micções noturnas), enquanto as questões 1, 3, 5 e 6 se relacionam aos sintomas que podem ocorrer no esvaziamento vesical, ou seja, sensação de esvaziamento incompleto, intermitência (parar e recomeçar a urinar durante a micção), jato urinário fino e hesitação (fazer força para começar a urinar), respectivamente. A somatória final das respostas obtidas permite a classificação dos sintomas apresentados pelo paciente em leves (0 a 7), moderados (8 a 19) e intensos (20 a 35).

A história clínica deve incluir uma revisão do uso de medicamentos. Muitas drogas podem contribuir para os sintomas miccionais através de propriedades anticolinérgicas ou alfa-adrenérgicas. O exame físico deve incluir a palpação abdominal para excluir bexiga palpável e o toque retal fornece informações sobre o volume prostático e lesões suspeitas de malignidade. O fluxo urinário máximo (Qmáx) pode ser avaliado de forma rápida através medida eletrônica. O resíduo urinário pós-miccional pode ser medido por ultra-sonografia.

Tratamento

Existem várias opções para o tratamento da HPB. Apesar de a ressecção prostática transuretral (RTUP) ser o “tratamento padrão” nos casos avançados, nos estádios mais precoces uma abordagem livre de tratamento, somente de observação, é frequentemente defendida.

Quando os sintomas interferirem na qualidade de vida, um número expressivo de pacientes com HPB estádios I e II precisam de tratamento clínico. Para isto existem várias categorias de drogas disponíveis: os inibidores da 5-a-redutase (p. ex.: finasterida) que atuam sobre o metabolismo dos androgênios da próstata, inibindo significativamente a formação de diidrotestosterona (DHT). Sua desvantagem está na redução considerável dos níveis de PSA em 50% do seu valor, importante no diagnóstico de neoplasias prostáticas e no fato de poder causar prejuízo na ereção. Outra categoria é a dos a-1-bloqueadores seletivos da próstata (p. ex.: prazosim, terazosim, alfuzosina) que agem rápida e eficazmente nos receptores a-1-adrenérgicos prostáticos, mas em decorrência de seu efeito hipotensor, eles podem acarretar problemas, especialmente nos idosos. Em adição a estes agentes, extratos de plantas (Prunus africana, Populus tremulus, Pygeum africanum), particularmente o extrato lipidoesterólico da Serenoa repens, têm sido usados já há algum tempo no tratamento da HPB. Para estes produtos foram sugeridos vários mecanismos de ação, por exemplo, foi demonstrada inibição de ambos os tipos de 5-a-redutase, e um efeito sobre a formação do edema prostático. Presume-se que estes produtos tenham uma ação multifatorial.

Atualmente, existem várias opções de tratamento que são menos agressivas que a RTUP. Podemos citar a incisão transuretral da próstata que pode ser empregada em próstatas menores que 30g. A eletrovaporização da próstata consiste no uso de corrente de corte de maior intensidade que a normalmente empregada na RTUP. No entanto, sua restrição está no tratamento de próstatas muito volumosas. O uso do laser para tratar HPB foi recebido com grande entusiasmo. No entanto, os custos envolvidos, o uso prolongado de sonda vesical e a presença de sintomas miccionais pós-operatórios persistentes por longos períodos inibiram sua aceitação mais ampla

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Gastrite

O que ingerimos é recebido pelo estômago, o qual funciona como uma bolsa. O estomago é forrado internamente por uma mucosa semelhante a que temos na boca, e a gastrite não é nada mais nada menos do que a inflamação dessa mucosa, e que muitas vezes gera diferentes significados para os médicos e leigos. Existem dois tipos de gastrite, a crônica e a aguda.

Causas

Gastrite crônica: o agente mais comum causador é a infecção pela bactéria Helicobacter pylori, que é associada também a inúmeras doenças digestivas, a principal forma de transmissão é por via fecal-oral. Mais além deste fator, ela pode ser causada por várias formas.

Gastrite aguda: ela pode ser causada por uso de medicamentos, estresse, físico ou psíquico.

Sintomas

A gastrite crônica geralmente não apresenta sintomas, no entanto a gastrite aguda tem os seguintes sintomas: perda de apetite, azia, vômitos e nauseas, dor e queimação no abdômen, fraqueza, etc.

Tratamento

O tratamento irá variar, pois depende do agente causador dela. No caso da gastrite aguda o seu tratamento é associado ao uso de medicações antiinflamatórias. Já a gastrite crônica normalmente é feito com a administração de antibióticos e de bloqueadores da produção de ácido gástrico.

Doença Celíaca

A doença celíaca é um problema caracterizado pela auto-imunização que ocorre no intestino delgado que se manifesta quando algum alimento que contém glúten é ingerido. Normalmente a doença é percebida durante a infância (até três anos), mas pode se manifestar em qualquer etapa da vida.

Quando manifestada, a doença celíaca provoca diarréia crônica, perda de peso, fadiga, constipação intestinal, anemia ferropriva, câimbra, úlceras na boca, fraqueza, distenção abdominal associada ao afinamento de algumas partes do corpo, como o bumbum e as pernas, além de outros sintomas.

A doença quando se manifesta, reagindo contra o glúten, faz com que os nutrientes presentes no alimento ingerido sejam eliminados pelas fezes, ou seja, o organismo não consegue absorvê-los e encaminhá-los à corrente sanguínea.

A doença pode ser diagnosticada através do aparecimento dos sintomas e ainda pelo exame de sangue que estuda o soro sanguíneo, onde se pode perceber a presença do componente que provoca a reação. Infelizmente não há tratamento para a doença, pois é um problema genético. O importante para permanecer livre da reação corpórea é alimentar-se somente com substâncias isentas de glúten, como milho, arroz, mandioca, fubá, gordura vegetal, leite, queijos, peixes, carnes bovinas e suínas, inhame, soja, grão de bico, lentilha, batata e outros. Qualquer quantidade ingerida de alimentos com glúten pode prejudicar o portador da doença. Alimentos como cevados, malte, aveia, trigo e centeio não devem ser ingeridos.

Cicatriz

Não há no mundo quem nunca caiu e teve um ferimento, por menor que seja. Ou por acidente qualquer teve alguma lesão no corpo. Normalmente a cicatriz fica um pouco feia e principalmente para as mulheres, gera um certo desconforto por mostrar "imperfeições". Enteda um pouco mais sobre esse companheiro do nosso corpo.

Cicatriz é o fechamento de uma lesão na derme provocada por um acidente ou cirurgia. Quando acontece a ruptura da derme, o colágeno vai sendo remodelado de maneira que a lesão seja fechada até que haja a regeneração das células no local ferido. A cicatriz é classificada e varia de acordo com a sutura cutânea do organismo. É classificada em:

Normotrófica: quando o local da lesão fica igual ao estado anterior à lesão;

Artrófica: quando ocorre a perda do tecido ou ocorre a sutura cutânea inadequada;

Hipertrófica: quando a organização do colágeno fica desarmonioso;

Brida cicatricial: quando são localizadas nas articulações limitando suas funções.

Existem tratamentos capazes de melhorar a aparência das cicatrizes que podem ser utilizados associados ou não. Entre eles:

Intradermoterapia: consiste em aplicar medicamentos para estimular a produção e a organização do colágeno no local cicatrizado;

Betaterapia: consiste em utilizar radiação ionizante na pele para diminuir a produção do colágeno. É usada após uma cirurgia ou após o acidente que gerará uma cicatriz.

Cirurgia: faz-se uma cirurgia específica para a retirada da cicatriz considerada anormal. Normalmente associa-se algum outro tipo de tratamento para que a nova cicatriz seja normal.

Outro fator que incomoda na cicatrização é a quelóide. A quelóide acontece quando há uma grande produção de colágeno no local lesionado. Isso ocorre devido a falta de inibidores do colágeno no local onde houve lesão. Para prevenir a quelóide é necessário o uso de malha elástica, placa de silicone ou gel/creme adequados para inibir a produção exagerada de colágeno.

Aminésia

A amnésia é um distúrbio de memória que faz com que o indivíduo perca tudo o que foi armazenado nos lobos frontais, temporais e parientais ao longo de sua vida. A perda de memória pode ser parcial, quando o indivíduo temporariamente permanece sem se recordar do seu passado; ou total, quando não mais se recorda e não mais existem possibilidades de haver recordação do passado.

A amnésia normalmente é provocada por algum tipo de doença neurológica degenerativa ou por problemas relacionados às partes do cérebro responsáveis pelo armazenamento de informações e vivências como o alcoolismo, drogas, acidentes onde a cabeça é afetada e outros. Esse distúrbio pode ser dividido a partir de sua causa como:

Amnésia Anterógrada: o indivíduo se lembra perfeitamente das ocorrências a longo prazo, porém não se recorda dos acontecimentos recentes. Normalmente ocorre por traumas cerebrais.

Amnésia Retrógrada, o indivíduo se recorda somente dos fatos ocorridos depois do trauma sofrido, esquecendo-se dos fatos passados.

Amnésia Global Transitória, o indivíduo dificilmente é diagnosticado, pois esse tipo de distúrbio possui características anterógradas e retrógradas, dificultando assim sua identificação. Acredita-se que pode ocorrer por causa de qualquer fato que diminui o fluxo sanguíneo no encéfalo como relações sexuais, banhos frios, estresse, esforço físico e mais. Quando detectada é facilmente tratada.

Amnésia Psicogênica, o indivíduo induzido por traumas psicológicos bloqueia algumas informações de sua memória sendo que esse bloqueio provoca o esquecimento que pode ser anterógrado ou retrógrado. Tal bloqueio ocorre quando as emoções de um indivíduo sofrem algum tipo de sensação muito forte ou quando a mente utiliza o bloqueio como mecanismo de defesa.

Existem vários outros tipos de distúrbio, porém esses são os mais conhecidos e/ou ocorridos. A amnésia é descoberta quando um especialista estuda a relação do indivíduo com traumas, doenças, álcool, drogas, medicamentos consumidos e outros que podem induzir o problema. Após detectar o distúrbio, o indivíduo deve utilizar alguns mecanismos que lhe auxilie a lidar com o problema. A reabilitação cognitiva é uma boa iniciativa.

domingo, 13 de setembro de 2009

Alopecia areata

A alopecia areata consiste na perda repentina de cabelos ou pelos em regiões específicas, em formato arredondado, sem deixar alteração na pele do local. Quando o mesmo processo ocasiona a perda total do cabelo do couro cabeludo, o fenômeno é chamado de “alopecia total”.

Atingindo ambos os sexos e diversas idades, esta queda é, geralmente, assintomática – mas queimação ou coceiras locais podem ocorrer. É mais frequente em jovens.

É uma doença benigna, mas capaz de provocar problemas de ordem psicológica, decorrentes de sentimentos de vulnerabilidade e baixa auto estima – tanto para o portador quanto para a sua família.

Geralmente o acometido por este tipo de calvície tem familiares com o mesmo problema e enfermidades de origem imunológica são associadas. Desta forma, acredita-se que os portadores possuem pré-disposição genética e que fatores específicos, relacionados à imunidade, desencadeiam em seu desenvolvimento.

O portador pode ter recuperação total, parcial ou simplesmente não tê-la. Quando ocorre, os pelos tendem a nascer finos e esbranquiçados, mas recuperam suas propriedades normais após certo tempo.

Para diagnóstico é feita a análise do local afetado e, em alguns casos, biópsias são necessárias. O tratamento, indicado por um médico dermatologista, consiste em injeções locais de cortisona ou aplicação de cremes com corticosteroides, solução de Minoxidil ou creme de antralina. Auxílio psicológico é recomendado, em razão das questões já expostas.

Uma questão relevante é sobre o uso de bonés: em face do esquentamento e abafamento da cabeça que estes causam, não são indicados, já que podem agravar ainda mais o caso.

Alergias

Alergias consistem em uma resposta exagerada do sistema imunológico a alguma alteração no ambiente, como clima, presença de poeira ou fumaça, medicamentos, cheiros fortes, picadas de insetos, estresse, ingestão de determinados alimentos, dentre outros. São o resultado de um excesso de produção (e atuação) da imunoglobulina E (IgE).

As alergias tendem a surgir na infância, mas qualquer pessoa, em qualquer idade, independente do sexo ou raça, pode desenvolvê-la: cerca de 30%. Indivíduos cujos pais possuem esse problema de saúde têm quatro vezes mais chances!

Asma, sinusite, rinite, faringite e tosses alérgicas são alguns tipos de alergia respiratória. Espirro, tosse, falta de ar, coriza ou entupimento e coceira no nariz - algumas vezes, não só nesta região, são alguns sintomas característicos deste tipo de alergia (e bastante parecidos com os de uma gripe ou resfriado). Em ambientes domésticos, os ácaros são os principais causadores dessas reações.

Há também as alergias cutâneas, como a urticária e dermatite de contato. Manchas, coceiras e outros tipos de manifestações na pele são algumas das manifestações.

Indivíduos podem ter por toda a vida apenas um tipo de alergia, podem manifestar mais alergias cutâneas em uma época e alergias respiratórias em outra; ou até mesmo ter momentos sem nenhuma delas!

Essa reação anormal do organismo, além do incômodo que causa, pode oferecer risco de vida ao portador, em caso de choque anafilático. Dificuldades de respiração e perda de consciência podem fazer com que isto ocorra, caso não seja tratado de forma imediata.

Diante disso, o alérgico deve evitar o contato com o agente desencadeante. Alimentos como leite, ovo, trigo, milho, soja, amendoim, castanha e frutos do mar, por exemplo, são os campeões entre os causadores de alergia alimentar.

É essencial buscar auxílio médico para investigar as causas das alergias e adotar medidas necessárias que garantam o bem-estar. Vale lembrar que o tratamento visa o controle dos sintomas já que, infelizmente, até hoje não se descobriu como curá-la de forma definitiva.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Raiva

A raiva é uma doença infecciosa viral que afeta, unicamente, animais mamíferos. Ela envolve o sistema nervoso central, levando a óbito em pouco tempo, caso o paciente não tome as providências necessárias logo após a exposição.

O responsável por esta zoonose é um RNA vírus pertencente à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, presente na saliva do animal doente. Este, ao morder ou lamber mucosas ou regiões feridas, pode transmitir a raiva a outro indivíduo – inclusive humano.

No caso da raiva humana, os cães são o principal reservatório da doença. Entretanto, raposas, morcegos, lobos, antílopes, gambás, furões, dentre outros são, também, responsáveis. A única forma de transmissão conhecida, de um Homo sapiens sapiens para outro, ocorre via transplante de córnea.

Após o contato com seu novo hospedeiro, o vírus se multiplica e penetra no sistema nervoso, afetando cérebro, medula e cerebelo. O período de incubação varia de um mês a dois anos após a exposição.

Os primeiros sintomas são menos específicos: mal estar, febre e dores de cabeça. Após estas manifestações, ansiedade, agitação, agressividade, confusão mental, paralisia, convulsões, espasmos musculares e dor ao deglutir. Em um prazo de aproximadamente dez dias, o indivíduo entra em coma e falece.

A prevenção se dá, principalmente, pela vacinação anual de cães, gatos e animais de pasto. Métodos envolvendo o controle populacional de animais errantes e de morcegos e o uso da vacina preventiva em pessoas suscetíveis (biólogos, veterinários, camponeses) são outras formas de se evitar esta doença.

Como só se conhece dois casos de pacientes com quadro confirmado de raiva que conseguiram sobreviver, é imprescindível que, após um caso de contato suspeito, o indivíduo lave, apenas com água e sabão, a região que entrou em contato com o animal e procure assistência médica imediatamente, a fim de começar a receber as doses da vacina ou imunoglobulina humana anti-rábica. É importante que não se interrompa o tratamento.

Sobre estes casos de cura, o primeiro conhecido em nosso país é o de um garoto de Pernambuco, contaminado após a mordedura de um morcego. Ele foi curado após cinco meses de UTI, com a administração de antivirais e sedativos.

Hepatite B

A hepatite B é uma doença infecciosa causada pelo HBV, um vírus DNA da família Hepdnaviridae, resultando na inflamação das células hepáticas do portador. É transmitida pelo contato com sangue ou secreções corporais contaminadas pelo vírus. Assim, transfusões de sangue, relações sexuais sem camisinha e compartilhamento de agulhas, seringas e objetos perfurocortantes são as principais formas de contaminação. Mães portadoras podem contaminar seus filhos durante a gestação, parto e, em casos muito raros, amamentação.

O período de incubação varia entre 30 e 180 dias, sendo mal-estar, dores no corpo, e falta de apetite e febre os primeiros sintomas; que são seguidos por icterícia (pele amarelada), coceira no corpo, urina escura e fezes claras.

Na maioria dos casos (99%), tais manifestações cessam em aproximadamente seis semanas, ficando o paciente imune a este vírus. Entretanto, alguns indivíduos desenvolvem a hepatite B crônica, sendo observada maior incidência entre aqueles que ingerem bebidas alcoólicas, crianças, bebês e imunocomprometidos. Existindo aproximadamente 350 milhões de pessoas acometidas, esta pode desencadear, em longo prazo, cirrose, câncer de fígado ou mesmo morte.

O diagnóstico é feito por meio de entrevista e análise de amostras sanguíneas, a fim de verificar as partículas virais e/ou anticorpos. Para avaliar o comprometimento do fígado, pode ser necessária a biópsia deste material, podendo ser levantada a necessidade de transplante hepático.

O tratamento é feito somente para driblar os sintomas e complicações da doença, sendo expressamente proibida a ingestão de álcool ou uso de fármacos sem prescrição médica. No caso da hepatite crônica, é necessário o tratamento correto para evitar a evolução da doença, sendo imprescindível que seja acompanhado por um profissional competente. A duração pode se estender por mais de doze meses, dependendo da gravidade do caso.

Considerando as formas de transmissão anteriormente citadas, evitar tais situações são necessárias. Além disso, bebês devem ser vacinados já no primeiro mês de vida; pessoas que se expuseram a situação de risco precisam receber dosagens de gamaglobulina hiperimune (anticorpo específico contra a hepatite B), para evitar a contaminação ou diminuir seus sintomas; profissionais de saúde não podem abrir mão do uso de equipamentos de proteção individual ao entrarem em contato com sangue ou fluidos corporais; e recém-nascidos de mães portadoras necessitam receber, de imediato, gamaglobulina e vacina.

Catapora

A catapora é uma doença altamente contagiosa ocasionada pelo vírus varicela zoster.

A catapora atinge pessoas de todas as raças e gêneros. É uma doença da infância, que acomete crianças antes dos dez anos de idade.

Adquirindo o vírus uma vez, a pessoa fica imune por toda a vida.

A catapora é transmitida pela respiração, em um ambiente contaminado por gotículas eliminadas pela tosse; espirros de uma pessoa infectada ou em contato com feridas abertas.

As manchas vermelhas na pele são os primeiros sinais de catapora. Geralmente, as mesmas aparecem primeiramente na cabeça, face e nas costas, no entanto também podem aparecer em qualquer parte do corpo. Febre, cansaço, mal-estar e dor de cabeça são os sintomas da doença.

Podem ocorrer, em algumas crianças, pequenas lesões na boca, nas pálpebras e em volta da virilha.

O período de contágio ocorre desde o momento em que as manchas dão lugar às bolhas, que se rompem quando coçadas, formando crostas.

Como não há tratamento específico para a catapora, é recomendável adotar algumas medidas que amenizem os sintomas, como evitar a contaminação das lesões por bactérias, por exemplo.

A vacinação é recomendada para crianças a partir de 1 ano de idade.