A alopecia areata consiste na perda repentina de cabelos ou pelos em regiões específicas, em formato arredondado, sem deixar alteração na pele do local. Quando o mesmo processo ocasiona a perda total do cabelo do couro cabeludo, o fenômeno é chamado de “alopecia total”.
Atingindo ambos os sexos e diversas idades, esta queda é, geralmente, assintomática – mas queimação ou coceiras locais podem ocorrer. É mais frequente em jovens.
É uma doença benigna, mas capaz de provocar problemas de ordem psicológica, decorrentes de sentimentos de vulnerabilidade e baixa auto estima – tanto para o portador quanto para a sua família.
Geralmente o acometido por este tipo de calvície tem familiares com o mesmo problema e enfermidades de origem imunológica são associadas. Desta forma, acredita-se que os portadores possuem pré-disposição genética e que fatores específicos, relacionados à imunidade, desencadeiam em seu desenvolvimento.
O portador pode ter recuperação total, parcial ou simplesmente não tê-la. Quando ocorre, os pelos tendem a nascer finos e esbranquiçados, mas recuperam suas propriedades normais após certo tempo.
Para diagnóstico é feita a análise do local afetado e, em alguns casos, biópsias são necessárias. O tratamento, indicado por um médico dermatologista, consiste em injeções locais de cortisona ou aplicação de cremes com corticosteroides, solução de Minoxidil ou creme de antralina. Auxílio psicológico é recomendado, em razão das questões já expostas.
Uma questão relevante é sobre o uso de bonés: em face do esquentamento e abafamento da cabeça que estes causam, não são indicados, já que podem agravar ainda mais o caso.
domingo, 13 de setembro de 2009
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