quarta-feira, 27 de maio de 2009

MENINO QUE NÃO SENTE DOR TESTA SUPER-ANALGÉSICOS

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, a aproximadamente 80 quilômetros de Londres, na Inglaterra, estudaram três famílias paquistanesas que tinham uma anomalia genética que não as permitia sentir qualquer tipo de dor. Agora, a Pfizer tentará criar uma droga com base no resultado surpreendente destes estudos.
Tudo começou, quando cientistas da cidade Lahore, no Punjabe paquistanês, viram um menino que se exibia nas ruas da cidade atravessando facas em seus braços e andando sobre carvão em brasa. Contudo, o menino morreu antes de ser examinado pelos estudiosos, no dia de seu 14º aniversário, após pular do telhado de uma casa.

Por meio desta criança, a equipe de paquistaneses localizou membros de sua família - e de outras duas do mesmo clã - que também tinham a mutação genética. "Seis indivíduos afetados nunca sentiram dor em nenhum momento, em nenhuma parte do corpo", afirmou Geoff Woods, líder do estudo, na última edição da revista "Nature".

Testes genéticos indicaram que o gene chamado SCN9A era o responsável pela mutação, que agora possibilitará a Pesquisa de analgésicos mais potentes e eficazes.

PRIMÓRDIOS DA ANALGESIA - As primeiras tentativas de alívio da dor foram feitas com métodos puramente físicos como pressão e gelo, bem como, uso de hipnose, ingestão de álcool e preparados botânicos. Por volta dos séculos IX a XII a esponja soporífera tornou-se um dos métodos mais populares de prover analgesia. Preparada a base de mandrágora e outras ervas, tinha como seus principais princípios ativos morfina e escopolamina.

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